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LGPD: Guia completo para empresas e proteção de dados pessoais

  • diginotas4
  • 25 de jun.
  • 4 min de leitura

A discussão sobre privacidade digital nunca se mostrou tão presente. A Lei Geral de Proteção de Dados mudou a forma como empresas e pessoas enxergam o uso e a guarda das informações. Para muitos negócios, essa lei trouxe novos contornos para práticas diárias.


No início, pode soar burocrático — mas o impacto de não cuidar bem dos dados é profundo. Não se trata só de cumprir uma exigência legal, mas de criar confiança real entre quem coleta e quem compartilha suas informações.


Entendendo a legislação sobre proteção de dados

Em linhas gerais, a lei estabelece regras para o tratamento de dados pessoais por empresas e órgãos públicos. É uma resposta à ampliação do uso de dados na sociedade. Criar controles claros, determinar limites para coleta e uso — e, acima de tudo, trazer transparência. É um convite a uma nova cultura.


Papéis como Controlador, Operador e Encarregado ganham destaque. O Controlador decide como e por que os dados serão tratados. Já o Operador é quem realiza essa tarefa, muitas vezes uma empresa parceira ou prestadora de serviços, como é o caso da Diginotas em diferentes projetos de digitalização. O Encarregado, o famoso DPO (Data Protection Officer), faz a ponte entre empresa, clientes e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).


Sensação recorrente em empresários é: "Isso não fica complicado demais?" Talvez. Mas há caminhos. Segundo especialistas em direito digital, os desafios continuam, especialmente com o uso crescente de inteligência artificial. O ponto central é manter uma supervisão dedicada.


Direitos dos titulares e as ferramentas de proteção

Quem são os titulares de dados? Pessoas físicas cujas informações estão em cadastros médicos, contratos, fichas de RH... cada um deles agora possui direitos claros. Veja alguns:


  • Acesso às próprias informações

  • Correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados

  • Eliminação de dados desnecessários

  • Revogação do consentimento

  • Explicação sobre uso dos dados

Transparência não é opcional.

A Diginotas, por exemplo, utiliza armazenamento em nuvem com protocolos como criptografia e controle de acesso, simplificando o atendimento a direitos dos titulares. Não basta dizer que está seguro — é preciso comprovar.


Obrigações para empresas e órgãos públicos

A lei trata todos — pequenas lojas a grandes bancos — de maneira igual em relação ao cuidado com dados. Segundo a ANPD, quem armazena informações está sob o seu escopo. Órgãos públicos têm, também, o dever suplementar de promover boas práticas de segurança e adotar medidas técnicas eficazes.


Muitas empresas ainda estão longe desse ideal. Uma pesquisa mostrou que 60% das empresas brasileiras ainda têm sérias deficiências em seus controles internos, faltando revisão de contratos, políticas claras e, principalmente, um responsável formal por dados pessoais.

Exemplos práticos e riscos de descumprimento

Quando uma clínica médica digitaliza arquivos e permite acesso apenas a médicos autorizados, acompanha logs de consulta e aplica anonimização em relatórios, está se alinhando à lei. Por outro lado, deixar planilhas expostas e sem senha, ou vender listas de contatos, traz consequências sérias. As penalidades vão de advertências até multas que chegam a R$ 50 milhões por infração, fora danos à reputação.


A sensibilização ainda está em andamento. Alguns especialistas afirmam que, além de adequações técnicas, a construção da cultura de proteção de dados é um processo. Nada vai ser perfeito em pouco tempo.


Conclusão

A experiência da Diginotas mostra que é possível simplificar a gestão de informações sensíveis e cumprir as exigências da lei, integrando tecnologia, processos e atenção ao detalhe. Mesmo com tantos desafios, modernizar a gestão documental significa também garantir mais transparência e segurança para todos. Quer transformar a forma como sua empresa protege dados? Fale com a Diginotas e veja os benefícios de uma relação mais moderna, segura e legal com a informação.


Perguntas frequentes sobre LGPD


O que é a LGPD?

A sigla se refere à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Ela regula como dados pessoais podem ser coletados, usados, armazenados e compartilhados por empresas e órgãos públicos no Brasil. O objetivo é garantir direitos aos titulares e exigir transparência de quem trata essas informações.


Como adequar minha empresa à LGPD?

O primeiro passo é mapear os dados pessoais coletados e tratados. Depois, revisar contratos, políticas e obter consentimento de titulares. Designar um responsável (DPO) ajuda a manter práticas alinhadas. Adotar tecnologia de segurança e treinamento para equipes colabora bastante no processo. É um caminho, não um evento único.


Quem precisa cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados?

Qualquer organização que trata dados pessoais de pessoas no Brasil está sujeita à legislação. Isso vale para empresas de todos os setores, profissionais autônomos, órgãos públicos e até startups. Não importa o porte ou atividade econômica.


Quais são as principais penalidades da LGPD?

As sanções incluem advertências, bloqueio ou eliminação dos dados, multas que podem chegar a 2% do faturamento, limitadas a R$ 50 milhões por infração, além de publicização da infração. A depender da gravidade, o efeito pode ser bem maior para a reputação.


Como proteger dados pessoais na empresa?

A adoção de plataformas seguras, criptografia, restrição de acessos e políticas claras são fundamentais. Monitorar acessos e treinar os colaboradores evita muitos riscos. Empresas como a Diginotas podem apoiar tanto na digitalização quanto na organização segura do acervo documental.

 
 

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